14 dezembro, 2006

Eclipse do Imbundeiro



Encostado a ti descansei
Em tua sombra, constatei
Muito tempo já passou,
Pouco ou nada te abalou

Aí permaneces, Imponente,
de braços teimosamente erguidos
cuja fruta gerou semente,
e pelo rebento, nos tornamos amigos

Tu, o rebento e eu, fomos formando
a santíssima trindade,
ele o filho, eu o espírito santo,
e tu, pai sem idade.




O rebento, afinal já é árvore,
e um dia terá o seu eclipse.

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