Foi uma peça que se partiu cá dentro. Talvez tenha reparação na oficina do tempo, onde quase tudo se concerta. No entanto, o tempo passa, e a dor permanece. Doi-me olhar para o passeio onde já não saltas, corres e sorris. Dói-me, olhar para o jardim e não te ver deitado na relva a olhar para o céu. Dói-me, olhar para o lancil, onde sentavas o teu orgulho, rejeitando a esmola por estares aborrecido comigo, Dói-me por já não estares lá. Sinto em mim a ausência do brilho do teu olhar, e a cândida frescura desse sorriso. Conforta-me neste tormento, a memória e as lições que me deste sem saberes. Conforta-me a sorte que tive em conhecer-te.
A tua estadia foi demasiado curta, mas deixou marcas tão profundas, que tornaram-me mais perfeito. Pensando bem... nunca te dei esmola, afinal fiquei em divida contigo.
O'mbembua Tuapandula!
O'mbembua Tuapandula!
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