
Em muitos momentos, sentimo-nos discretos observadores de pequenos nadas no meio de um quotidiano de personagens aparentemente normais.
A forma clássica e simples de filmar (faces em grande plano) faz-nos sentir que estamos realmente sentados à mesa de uma família árabe em França.
É um filme muito realista (quase ao estilo de documentário) que toca em vários paradoxos das relações entre família e amigos. Entre outras matérias expõe de uma forma inteligente as ténues fronteiras daquilo que é o nosso orgulho Versus o bem-estar do outro. Vejam.
Gosto de filmes como este que revelam-se modestos nos meios, mas grandiosos na pintura da cumplicidade humana.
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