Era como se todos os seus mundos estivessem ali, concentrados na ponta da velha esferográfica que sobrevoava o papel, aguardando ansiosamente por novas ordens. O mundo real da sua vida, o mundo real da vida de outros, e o seu mundo inventado, eram habilmente misturados e dessa mistura nasciam acontecimentos que escoavam na ponta da experiente esferográfica.
Sonhos, frustrações, desilusões, paixões, ambições, utopias e vontade criadora fazem com que ele expluda, decompondo-se em vários pedaços que vão gradualmente afastando-se entre si no espaço, como se fossem núcleos de algo, e aos quais aglutinam-se partículas de outras origens que vão formando as suas personagens.
Disse ontem na rádio:
"O mundo está cego e o mal tem um nome: Chama-se Egoísmo"
As críticas negativas que surgem acabam por confirmar a cegueira dos seus autores, porque leram o livro ou viram o filme mas não conseguem ver(entender) o significado do Ensaio.
A terapia passa por cultivar um pouco de uma certa sensibilidade...
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