26 janeiro, 2009

Num destino perto de si

"- É só que gente pobre também tem o seu orgulho. Se o nosso mata-fome for a vida, tanto melhor. Médico, professor, poeta. Coisa mais linda não há. Mas se a nossa indústria tiver que ser a morte, que seja. Ladrão, Abutre, verdugo. Uma pessoa amanha-se com o que pode. E aprende a amar o que tem.
- Mesmo a dor, o sangue, a miséria?
Cascalho solto veio de encontro ao pára-brisas.
-Uma pessoa aprende a amar o que tem. Se for dor, que seja."

In O Destino Turístico de Rui Zink

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