Numa forte rajada de vento
Ela desprendeu-se
Como uma castanha que se solta do ouriço
Na falta da carne e ossos eles abraçam o vento
Contam-lhe os segredos, ele parte
voando sobre os soutos, soltando palavras nos Castanhos.
23 setembro, 2007
19 setembro, 2007
Por esse rio acima...
Albufeira da Barragem da Valeira - São joão da pesqueira
Sábado, 17 de Setembro de 2007
08h30
Estou no meio, entre as 2 margens. A norte a margem brava, natural, onde arvores e arbustos fizeram por merecer o seu espaço, entre enormes e numerosos blocos de granito. A Sul, a margem amansada, trabalhada por homens, onde vinhas, amendoeiras e oliveiras foram plantadas em escarpas onde o homem desafiou as forças de atrito, conhecendo e explorando alguns limites da física através de empirismos.Olhando de baixo para cima, aqui tão perto, sinto-me pequeno. Pequenez exercida pela imponência destas 2 margens. Lentamente, por este rio acima… recordo a musica do Fausto, e ainda na sombra das margens reparo num maciço rochoso a inscrição de umas frases num português medieval. Aproximo-me e leio que no sec. VIII, por ordem de D.Maria, naquele local foi demolido o grande Cachão da Valeira. O maior e mais temido obstáculo na navegação do rio douro. Sendo assim possível a navegação em todo o douro em território nacional, fazendo com que implantassem mais instalações vitivinícolas nesta região alargando assim a região do douro vinhateiro, porque afinal o vinho… o do Porto só tem mesmo o nome, os túneis e barris cheios do precioso liquido, eram transportados rio abaixo até à cidade invicta.
Sábado, 17 de Setembro de 2007
08h30
Estou no meio, entre as 2 margens. A norte a margem brava, natural, onde arvores e arbustos fizeram por merecer o seu espaço, entre enormes e numerosos blocos de granito. A Sul, a margem amansada, trabalhada por homens, onde vinhas, amendoeiras e oliveiras foram plantadas em escarpas onde o homem desafiou as forças de atrito, conhecendo e explorando alguns limites da física através de empirismos.Olhando de baixo para cima, aqui tão perto, sinto-me pequeno. Pequenez exercida pela imponência destas 2 margens. Lentamente, por este rio acima… recordo a musica do Fausto, e ainda na sombra das margens reparo num maciço rochoso a inscrição de umas frases num português medieval. Aproximo-me e leio que no sec. VIII, por ordem de D.Maria, naquele local foi demolido o grande Cachão da Valeira. O maior e mais temido obstáculo na navegação do rio douro. Sendo assim possível a navegação em todo o douro em território nacional, fazendo com que implantassem mais instalações vitivinícolas nesta região alargando assim a região do douro vinhateiro, porque afinal o vinho… o do Porto só tem mesmo o nome, os túneis e barris cheios do precioso liquido, eram transportados rio abaixo até à cidade invicta.
Os outros barcos, os grandes... esses passam numa correria rio acima, rio abaixo.
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