Não é novidade que no resto da Europa há países com melhores níveis de vida, com cidades monumentais, com transportes públicos fantásticos, com cidades mais “arrumadinhas e românticas, mas há algo no nosso país que nos torna únicos e moldou-nos o carácter ao longo de séculos.
Não raras são as vezes que sofremos por estarmos na cauda da Europa, são as consequências desta meia-insularidade que tentamos combater para nos sentirmos mais Europeus, mas temos uma vantagem. Ser português é apresentar nos olhos um brilho quando se fala na palavra “Mar” e com vaidade podemos dizer aos nossos vizinhos, que o Atlântico Europeu é nosso e ninguém o pode contestar.
Lembro-me de ver na Televisão e mesmo ao vivo, a alegria nos velhotes do interior que nunca tinham visto o mar. A verdade é que ainda hoje fazem-se peregrinações das gentes do interior para vir ver o mar. Partem das suas terras levando olhos de ansiedade, e trazem no regresso o tal brilho de quem carrega uma alma cheia de Euforia e felicidade.
O que posso garantir é que, o encanto que o nosso Atlântico emite, vem do seu interior e mergulhando um pouco na questão, devo dizer que por mais palavras que tente compor, não consigo descrever o prazer de mergulhar.
Neste nosso mar temos a riqueza de nutrientes que consegue alimentar uma enorme quantidade de peixinhos, peixes e peixões, mas esse plâncton que torna a água esmeralda em vez de turquesa, também a torna mais fitogenica do que fotogénica, com a vantagem de ter uma biodiversidade equivalente à dos mais ricos recifes de coral.
Nas imediações da nossa capital, mais precisamente no cabo Espichel, existe uma brincadeira geológica engraçada em que, a plataforma continental passa abruptamente dos 40 metros de profundidade para os mil e qualquer coisa. Esta proximidade do mar alto traz para perto de Sesimbra espécies animais que de outro modo só se poderiam ver muito longe da costa. Pequenotes e Graúdos , cinzas e coloridos como se fossem pintados de cores fortes.
É aqui nasce a pergunta: Há outra capital europeia rodeada por esta maravilha?
Eis a magia do nosso Atlântico.
Não raras são as vezes que sofremos por estarmos na cauda da Europa, são as consequências desta meia-insularidade que tentamos combater para nos sentirmos mais Europeus, mas temos uma vantagem. Ser português é apresentar nos olhos um brilho quando se fala na palavra “Mar” e com vaidade podemos dizer aos nossos vizinhos, que o Atlântico Europeu é nosso e ninguém o pode contestar.
Lembro-me de ver na Televisão e mesmo ao vivo, a alegria nos velhotes do interior que nunca tinham visto o mar. A verdade é que ainda hoje fazem-se peregrinações das gentes do interior para vir ver o mar. Partem das suas terras levando olhos de ansiedade, e trazem no regresso o tal brilho de quem carrega uma alma cheia de Euforia e felicidade.
O que posso garantir é que, o encanto que o nosso Atlântico emite, vem do seu interior e mergulhando um pouco na questão, devo dizer que por mais palavras que tente compor, não consigo descrever o prazer de mergulhar.
Neste nosso mar temos a riqueza de nutrientes que consegue alimentar uma enorme quantidade de peixinhos, peixes e peixões, mas esse plâncton que torna a água esmeralda em vez de turquesa, também a torna mais fitogenica do que fotogénica, com a vantagem de ter uma biodiversidade equivalente à dos mais ricos recifes de coral.
Nas imediações da nossa capital, mais precisamente no cabo Espichel, existe uma brincadeira geológica engraçada em que, a plataforma continental passa abruptamente dos 40 metros de profundidade para os mil e qualquer coisa. Esta proximidade do mar alto traz para perto de Sesimbra espécies animais que de outro modo só se poderiam ver muito longe da costa. Pequenotes e Graúdos , cinzas e coloridos como se fossem pintados de cores fortes.
É aqui nasce a pergunta: Há outra capital europeia rodeada por esta maravilha?
Eis a magia do nosso Atlântico.