
Poderia estar fascinado pela então recente descoberta da Via Lactea, ao ponto de representa-la numa obra sua, e com isso apresentava também a força (em movimento) em que ele acreditava. Dizem que tinha uma obsessão religiosa, e talvez a torre da igreja seja a única edificação humana a alcançar o céu agora iluminado com algum propósito.
Talvez pensasse que o cipreste separava o bem do mal, as trevas da luz, e pela mesma razão se tenha criado a tradição de limitar os cemitérios com estas "cercas-vivas" para que não houvessem almas perdidas deambulando pelas localidades, indo direitinhas para o céu ou enterrando-se cada vez mais até ao inferno.
Já não me interessam estas e outras interpretações, apenas coloquei a imagem do quadro neste post porque gosto imenso dele, e porque neste verão apenas quero contemplar as noites estreladas.