Lidar diáriamente com os Chineses, também tem sido uma experiência positiva.
Para aqueles que ainda não sabem, Angola está a ser “invadida” por Chineses a todos os níveis, desde o empresário até ao candongueiro, (táxi colectivo... aqueles azuis, já sabem) a mim não me parece mal, embora se verifique alguns choques de culturas, não de cores. São diferenças... elas existem, mas em qualquer lado encontra-se a Razão, o sentimento daquilo que é universalmente correcto, e essa é a linguagem universal que não tem raça, cultura ou religião. É por ela que temos que nos entender.
É simples, se conseguirmos compreender e aceitar diferenças, sempre dentro daquilo que deverá ser a Razão com os seus limites por vezes muito ténues, estaremos a ser mais perfeitos.
No estaleiro onde trabalho, há cerca de 30 Chineses, todos eles com a farda da empresa. Sempre a toque de campainha, eles dormem, comem, e trabalham neste espaço, que é um estilo de condomínio muito fechado.
Com algum esforço, tenho conseguido falar em inglês com alguns e chinuguês com outros, para alem dos assuntos de trabalho, e até já consegui um feito memorável, após alguma persuasão diplomática, num dos estaleiros está e finalizar-se um humilde campo de basket, onde iremos realizar divertidas e disputadas partidas. Serão os jogos do campeonato UCA(*)
(*) - United Collors of Angola
Ontem, os Chineses convidaram-me para jantar, pensei um pouco no assunto e... aceitei.
Digo que foi hilariante. Primeiro quase que me obrigaram a escolher o prato, para todos pedirem igual, depois a bebida, e beberam todos o que eu escolhi, escolhi cerveja (o fiscal disse-me que eles até nem gostam muito de cerveja).
Para aqueles que ainda não sabem, Angola está a ser “invadida” por Chineses a todos os níveis, desde o empresário até ao candongueiro, (táxi colectivo... aqueles azuis, já sabem) a mim não me parece mal, embora se verifique alguns choques de culturas, não de cores. São diferenças... elas existem, mas em qualquer lado encontra-se a Razão, o sentimento daquilo que é universalmente correcto, e essa é a linguagem universal que não tem raça, cultura ou religião. É por ela que temos que nos entender.
É simples, se conseguirmos compreender e aceitar diferenças, sempre dentro daquilo que deverá ser a Razão com os seus limites por vezes muito ténues, estaremos a ser mais perfeitos.
No estaleiro onde trabalho, há cerca de 30 Chineses, todos eles com a farda da empresa. Sempre a toque de campainha, eles dormem, comem, e trabalham neste espaço, que é um estilo de condomínio muito fechado.
Com algum esforço, tenho conseguido falar em inglês com alguns e chinuguês com outros, para alem dos assuntos de trabalho, e até já consegui um feito memorável, após alguma persuasão diplomática, num dos estaleiros está e finalizar-se um humilde campo de basket, onde iremos realizar divertidas e disputadas partidas. Serão os jogos do campeonato UCA(*)
(*) - United Collors of Angola
Ontem, os Chineses convidaram-me para jantar, pensei um pouco no assunto e... aceitei.
Digo que foi hilariante. Primeiro quase que me obrigaram a escolher o prato, para todos pedirem igual, depois a bebida, e beberam todos o que eu escolhi, escolhi cerveja (o fiscal disse-me que eles até nem gostam muito de cerveja).
Para ajudar à festa, trouxeram saké para bebermos a meio da refeição. Aquele liquido corrosivo, foi engolido em vigorosos Cambéééé de 5 em 5 minutos, mas eu às tantas comecei a ver o rumo dos acontecimentos, e sabendo que a minha maquinaria não está habituada a este tipo de combustível, começei a brindar Cambéé com um copo com água (para o efeito)... eles mostravam cara de desconfiados e depois riam-se.
Eu pensava que os angolanos metiam muito gindungo (piripiri) na comida, até observar os chineses... os pratos deles mais pareciam caldeiradas de gindungo com outra coisa qualquer, e chegaram mesmo a barrar gindungo no pão, que depois comiam com a maior das naturalidades.
Eu pensava que os angolanos metiam muito gindungo (piripiri) na comida, até observar os chineses... os pratos deles mais pareciam caldeiradas de gindungo com outra coisa qualquer, e chegaram mesmo a barrar gindungo no pão, que depois comiam com a maior das naturalidades.
A beber saké e devorar gindungo daquela forma, acredito piamente que todos os dragões estejam na China. Durante o jantar, falamos sobre Angola, Portugal e China, e sobre a empresa deles... que só tem 200.000 trabalhadores.
No final, ofereceram-me uma garrafa de saké e um pacote de chá chinês, entenda-se, o veneno e o antídoto.
Também aprendi a dizer obrigado em chinês... Tche Tche.
No final, ofereceram-me uma garrafa de saké e um pacote de chá chinês, entenda-se, o veneno e o antídoto.
Também aprendi a dizer obrigado em chinês... Tche Tche.
Para terminar, e tocando de uma forma mais cirúrgica no assunto que é titulo deste post.
Comunismo é sem duvida uma boa idealogia, mas para ser colocado em prática tem um grave problema... O Homem com a sua ganância desmesurada.
Curioso... Reparem que o Homem só consegui praticar a politica perfeita, nas primeiras sociedades primitivas, em que os territórios eram ocupados por tribos, mas dentro deles, os recursos naturais necessários para a sobrevivência do grupo eram propriedade comum.
Mas depois veio a "evolução" e... vejam abaixo os resultados.
O diplomata norueguês Charung Gollar, foi incumbido de apresentar, na ONU, no mês passado, um gráfico mostrando os principais problemas que preocuparam o mundo no decorrer de 2005.. Apresentou uma série de oito gráficos, intitulada 'O Poder das Estrelas'...
Apresento duas dessas estrelas, que estou a conhecer.
É favor clicar sobre as bandeiras, para ver melhor as legendas.


Sem comentários:
Enviar um comentário