O dia está lindo, o sol brilha, o céu apresenta-se num azul vivo e com grandes flocos de algodão branco a flutuar.
Pela periferia da cidade, encontro-me a conduzir descontraidamente a pickup numa estrada de terra batida e vermelha como sempre, limitada por bonitas arvores e pessoas que passam de ambos os lados da estrada. Pessoas que na sua maioria são africanos rurais, daqueles que têm aquele encanto natural.
É domingo, e aproveito para ver com melhor detalhe aquilo que me escapa nos outros dias.
Pela periferia da cidade, encontro-me a conduzir descontraidamente a pickup numa estrada de terra batida e vermelha como sempre, limitada por bonitas arvores e pessoas que passam de ambos os lados da estrada. Pessoas que na sua maioria são africanos rurais, daqueles que têm aquele encanto natural.
É domingo, e aproveito para ver com melhor detalhe aquilo que me escapa nos outros dias.
A determinado momento, cruzo-me com um “mais velho” dos seus 70anos com o seu corpo magro e seco enfiado num fato azul, camisa branca e gravata da cor do fato, andando a pé, ostentando uns velhos sapatos pretos engraxados. Vai orgulhosamente caminhando, e pegando de forma elegante no guiador da sua motorizada (tipo zundap) que apresenta-se nos mesmos modos do seu dono. Com os cromados do guiador e rodas a brilhar, bem como o vermelho do deposito. Atrás dele vem uma jovem, também ela a preceito, com um bonito vestido típico africano. Ainda consigo visualizar o padrão aos losangos pretos e castanhos desse vestido. Pode ficar a questão, filha ou namorada, mas não é o que interessa.
O mais importante é esta imagem ter ficado retida na minha mente, e cuja beleza queria partilhar convosco.
Gosto de fotografia, mas ainda não ganhei ousadia para fotografar pessoas. Até lá, vou tentando usar as palavras.
Gosto de fotografia, mas ainda não ganhei ousadia para fotografar pessoas. Até lá, vou tentando usar as palavras.
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