Em leitura de um jornal semanário, fiquei surpreendido com a noticia:
Há 800 mil portugueses a mais registados como eleitores.
“um em cada 11 eleitores não existe” segundo várias fontes oficiais e de um estudo de dois estudantes do mestrado de Politica comparada do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Consequências:
Bom... no caso da Madeira, registam-se que 20% dos inscritos não vivem no arquipélago ou talvez tenham morrido, ninguém sabe ao certo, este facto permitiu a essa região autónoma eleger 6 deputados em vez de 5.
Como já se sabe, os salários dos vereadores e presidentes de juntas de freguesias é depende do numero de eleitores, portanto esta situação é favorável a muitas autarquias que não actualizam os seus cadernos eleitorais.
Afinal a abstenção não é o monstro que políticos e analistas pintam, quando falarem de abstenção podemos sempre tirar cerca de 9% aos números apresentados, e então estaremos mais próximos da realidade.
E no caso do referendo do aborto, os 54% de abstenção, afinal na realidade correspondem a menos de 50%, o que tornaria a lei vinculativa e teria ficado aprovada directamente nas urnas, se o recenseamento estivesse corrigido.
Há 800 mil portugueses a mais registados como eleitores.
“um em cada 11 eleitores não existe” segundo várias fontes oficiais e de um estudo de dois estudantes do mestrado de Politica comparada do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Consequências:
Bom... no caso da Madeira, registam-se que 20% dos inscritos não vivem no arquipélago ou talvez tenham morrido, ninguém sabe ao certo, este facto permitiu a essa região autónoma eleger 6 deputados em vez de 5.
Como já se sabe, os salários dos vereadores e presidentes de juntas de freguesias é depende do numero de eleitores, portanto esta situação é favorável a muitas autarquias que não actualizam os seus cadernos eleitorais.
Afinal a abstenção não é o monstro que políticos e analistas pintam, quando falarem de abstenção podemos sempre tirar cerca de 9% aos números apresentados, e então estaremos mais próximos da realidade.
E no caso do referendo do aborto, os 54% de abstenção, afinal na realidade correspondem a menos de 50%, o que tornaria a lei vinculativa e teria ficado aprovada directamente nas urnas, se o recenseamento estivesse corrigido.
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